EUPHORBIACEAE

Croton compressus Lam.

Como citar:

Rafael Augusto Xavier Borges; Tainan Messina. 2012. Croton compressus (EUPHORBIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

2.871.832,41 Km2

AOO:

256,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo (Cordeiro et al., 2012). Caruzo; Cordeiro (2007) também indicam a ocorrência desta espécie somente nos Estados do Rio de Janeiro.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>C. compressus</i> apresenta distribuição extensa ao longo da zona costeira do Brasil, habitando diferentes formações de restinga em várias situações de ameaça.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente na obra Encycl. 2: 208. 1786., a espécie pode ser diagnosticada com base nas seguintes características: Estípulas subuladas, com glândulas nas margens; inflorescências comcímulas com um único tipo de flor; flores estaminadas subcampanuladas; flores pistiladas campanuladas, sésseis e lobos do cálice ovais a oval-lanceolados (Caruzo; Cordeiro, 2007).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre em Restingas (Sobral et al., 2009); em florestas de restinga (Caruzo; Cordeiro, 2007), afloramentos rochosos e dunas costeiras (Duarte et al., 2005; CNCFlora, 2011).
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Planta herbácea a arbustiva (Oliveira et al., 1989); ocorre em Restingas (Sobral et al., 2009); em florestas de restinga (Caruzo; Cordeiro, 2007), afloramentos rochosos e dunas costeiras (Duarte et al., 2005; CNCFlora, 2011), associadas ao domínio fitogeográfico Mata Atlântica (Cordeiro et al., 2012). Duarte et al. (2005) indicam uma grande amplitude ecofisiológica em C. compressus, o que permite com que ocupe uma diversidade maior de ambientes que outras espécies simpátricas.

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.3.1 Mining
Uma grande porcentagem já foi destruída pela mineração, pelo desenvolvimento imobiliário e pela agricultura (SEAMA, 2001 apud Aguiar et al., 2005).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Restrita ao longo da costa brasileira, a vegetação sobre a Restinga está sob intensa pressão da ocupação humana e conseqüente alteração da paisagem original (Mantovani, 2003, Rocha et al., 2004 apud Brizzotti et al., 2009). Os ecossistemas de Restinga vêm sendo degradados desde a colonização e encontram-se reduzidos a pequenas manchas remanescentes (Araújo; Lacerda, 1987; Mantovani, 2003 apud Brizzotti et al., 2009), constituindo o conjunto de ecossistemas dos mais ameaçados do domínio fitogeográfico Mata Atlântica (Brizzotti et al., 2009).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.3.3.3 Clear-cutting
A vegetação da restinga é geralmente mais densa e baixa do que outros tipos de vegetação florestal da região, o que faz dela uma fonte de madeira e lenha muito apreciada para residências ou pequenas indústrias (Aguiar et al., 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada "Extinta" (EX) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do Estado de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie possui registros dentro dos limites das seguintes unidades de conservação (SNUC): Parque Estadual Serra da Tiririca, APA Pau Brasil, APA Cairuçu (RJ).